UM OLHAR DIAGNÓSTICO: O - Banco de redações

" Inocência " retrataria até um passado próximo o período in-fantil. Atualmente esse conceito distorceu-se e deu lugar a uma do-ença que parece atingir o cerne de uma sociedade: o " cancer fa-míliar ". Pais matando filhos, pedofilia e exploração sexual, mos-tram uma visão maculada de uma sociedade se desintegrando.

Assim como uma neoplasia maligna os maltratos às crianças tem se proliferado pelo mundo. O tão temido câncer tem evoluido do patamar de patologia animal para uma doença social. Isso por-que os valores sociais do homem estão sendo deixados de lado e a família como célula fundamental de uma sociedade vem se corrom-pendo.

A confirmação desse diagnóstico pode ser exemplificado pelo assassinato de Isabella Nardoni. Sabendo que o propagar de uma família está alicerçado nos filhos, ou seja, nas crianças é inconcebí-vel pensar-se num fato como o citado acima. O que ocorre é que os conceitos de infidelidade e fragmentação familiar tem sido para a " célula da sociedade " como os raios solares são para a pele a e-les super-exposta.Pais expostos a esses " fatores de risco", que são transmitidos até pela própria mídia, que apoia o divórcio e o casar-se até que se ache o par perfeito, desenvolvem essa patologia social e são capazes de gerar essas desgraças para a sociedade: pedofilia, assassinato de jovens inocentes e etc.

A proteção aos direitos da criança não existirá se não funda-mentada numa boa estrutura familiar.Para que isso ocorra a socie-dade deve procurar arraigar seus valores novamente em conceitos antigos de fidelidade e amor entre o casal; pai e mãe, filhos e família.

Portanto necessita-se tratar esse câncer com a radioterapia do zelo aos príncípios familiares para se extinguir essa ameaça social.