- Banco de redações

      O Brasil está passando por uma significativa instabilidade  financeira, porém, não tão grave quanto a dos Estados Unidos de 1929. Mesmo assim, o efeito já é sentido no bolso de muitos brasileiros. Nesse contexto, é de suma importância que o núcleo familiar estabeleça limites e organize sua vida financeira, pois, do contrário, endividamentos exorbitantes e, até mesmo, problemas de saúde, serão recorrentes.

     Em primeiro lugar, nota-se que apesar de o Brasil ter alcançado o a 79ª posição no ranking de desenvolvimento medido pelo IDH- Índice de Desenvolvimento Humano-, não impediu tamanha instabilidade econômica e, consequentemente, prejuízos para a população brasileira. Com essa turbulência financeira, os preços das mercadorias se elevam e, aliados ao alto consumo da população, acabam trazendo à tona o acúmulo de dívidas para os consumidores. Sendo assim, no  final do ano, várias famílias se encontram encurraladas  com tanto endividamento decorrente  das compras descontroladas feitas durante todo o ano.

       Em segundo lugar, observa-se que não só a saúde financeira é abalada, mas também a do indivíduo. Com a grande facilidade na obtenção de empréstimos, adicionado às atratividades de sofisticados produtos que surgem no comércio, o consumidor se sente cercado de melhores benefícios e cai na tentação do consumo, esquecendo, consequentemente, os prejuízos que terá futuramente. Dessa forma, inicialmente, há possibilidades de ele apresentar  transtornos compulsivos  à compra e, mais tarde, sintomas agravantes como o estresse e, até mesmo, depressão.

     Dado o exposto, é necessário um maior planejamento da família e a participação do terceiro setor. Esse último, composto por associações que visam à a ajudar a população, (;) devem  incentivar , por meio de palestras, os grupos familiares a estabelecerem controle quanto aos seus gastos. A família, por sua vez, deve organizar  sua vida financeira – fazendo anotações em agendas, acompanhando e regulando todas as suas dívidas-. No mais, o chamado quarto poder, isto é, a mídia, deve investir em publicidades que promovam mudanças de comportamento do público em relação ao correto manuseio do dinheiro, por meio de cartazes e propagandas televisivas para que alcance um público maior. Feito isso, a crise econômica brasileira não será tão prejudicial aos cidadãos.