Timothy Mulholland deixa o cargo de reitor da Universidade de Brasília
Depois de envolver-se em escândalos administrativos e tirar licença por 60 dias para responder às acusações do Ministério Público, Timothy Mulholland anunciou neste domingo (13) sua saída definitiva do cargo de reitor da UnB.
A saída de Mulholland, que era a principal exigência dos estudantes da UnB que ocupam o prédio da reitoria da universidade desde o dia 03 de abril, aconteceu apenas um dia depois de o vice-reitor da instituição e reitor interino, Edgar Mamiya, pedir exoneração de seu cargo.
Sem reitor e vice-reitor, o estatuto da UnB prevê que o decano mais velho da universidade tome posse do cargo. Só que Érico Weidler, o decano mais velho da UnB, pediu licença por motivos médicos por 60 dias. Além disso, com a saída da diretoria da universidade, os cinco decanos devem ser trocados, já que os cargos são de confiança do reitor.
Reitor temporário
Um novo reitor pro tempore (temporário) deve assumir o cargo de Mulholland para organizar as eleições do novo reitor da UnB. Este fica no cargo entre 90 e 180 dias, e deve assumir o compromisso de não concorrer às eleições, para manter a integridade do processo eleitoral. O MEC recebe indicações de nome para o cargo até as 18h de amanhã (15).
Caso a comunidade acadêmica (estudantes, professores e funcionários da UnB) não apresente um nome em consenso, o Ministério da Educação (MEC) irá indicar amanhã o reitor temporário por conta própria. O nome do reitor temporário será divulgado no Diário Oficial da União no dia 16, quarta-feira.
Ocupação
Os estudantes que ocupam a reitoria decidem neste momento se permanecem ou não no prédio. Eles se opõem à idéia de um interventor do MEC no cargo e temem que o novo reitor esteja ligado à administração de Mulholland. Tanto os alunos quanto os professores da UnB querem que o nome do reitor temporário seja decidido pelo ConsUni (Conselho Universitário).
Membros do ConsUni da UnB reuniram-se ontem com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para discutir a direção da UnB e o desejo dos estudantes de estabelecer a paridade (onde o voto dos alunos tem o mesmo peso do voto dos professores) nas eleições do próximo reitor.
Por Camila Mitye
A saída de Mulholland, que era a principal exigência dos estudantes da UnB que ocupam o prédio da reitoria da universidade desde o dia 03 de abril, aconteceu apenas um dia depois de o vice-reitor da instituição e reitor interino, Edgar Mamiya, pedir exoneração de seu cargo.
Sem reitor e vice-reitor, o estatuto da UnB prevê que o decano mais velho da universidade tome posse do cargo. Só que Érico Weidler, o decano mais velho da UnB, pediu licença por motivos médicos por 60 dias. Além disso, com a saída da diretoria da universidade, os cinco decanos devem ser trocados, já que os cargos são de confiança do reitor.
Reitor temporário
Um novo reitor pro tempore (temporário) deve assumir o cargo de Mulholland para organizar as eleições do novo reitor da UnB. Este fica no cargo entre 90 e 180 dias, e deve assumir o compromisso de não concorrer às eleições, para manter a integridade do processo eleitoral. O MEC recebe indicações de nome para o cargo até as 18h de amanhã (15).
Caso a comunidade acadêmica (estudantes, professores e funcionários da UnB) não apresente um nome em consenso, o Ministério da Educação (MEC) irá indicar amanhã o reitor temporário por conta própria. O nome do reitor temporário será divulgado no Diário Oficial da União no dia 16, quarta-feira.
Ocupação
Os estudantes que ocupam a reitoria decidem neste momento se permanecem ou não no prédio. Eles se opõem à idéia de um interventor do MEC no cargo e temem que o novo reitor esteja ligado à administração de Mulholland. Tanto os alunos quanto os professores da UnB querem que o nome do reitor temporário seja decidido pelo ConsUni (Conselho Universitário).
Membros do ConsUni da UnB reuniram-se ontem com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para discutir a direção da UnB e o desejo dos estudantes de estabelecer a paridade (onde o voto dos alunos tem o mesmo peso do voto dos professores) nas eleições do próximo reitor.
Por Camila Mitye