Raul Pompéia

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Raul d’Ávila Pompéia nasceu no dia 12 de abril de 1863, em Angra dos Reis, RJ, e faleceu no dia 25 de dezembro de 1895 no Rio de Janeiro, RJ.
Filho de Antônio de Ávila Pompéia (advogado) e Rosa Teixeira Pompéia, mudou-se cedo com a família para a corte.

Aos dez anos foi internado no Colégio Abílio, nesse destacou-se como aluno aplicado e dedicado aos estudos.
No ano de 1879, matriculou-se no Colégio Pedro II, onde se destacou como orador e publicou seu primeiro livro, Uma tragédia no Amazonas (1880).

Começou o curso de Direito em São Paulo, no ano de 1881. Nesse contexto influencio-se com as causas abolicionistas e republicanas.
Por causa de seus ataques à oligarquia, sofreu perseguições políticas, essas provocaram sua reprovação na faculdade.

Raul e mais noventa e três acadêmicos partiram para o Recife a fim de concluir o curso.
Após alcançar seu objetivo retornou ao Rio de Janeiro, em 1885, mas não exerceu a advocacia. Na cidade do Rio de Janeiro escreveu crônicas, folhetins, artigos e contos. Foi nesse período que escreveu O Ateneu, romance de cunho autobiográfico.

Em 1893, publicou a charge “O Brasil crucificado entre dois ladrões” combatendo ingleses e portugueses, tal publicação provocou escândalo no meio político.
Olavo Bilac atacou-o num artigo de jornal. Em 1895, foi demitido da direção da Biblioteca Nacional.
Foi caluniado por Luís Murat e desprezado por toda parte, essa situação trouxe-lhe grande abatimento moral.

No dia 25 de dezembro de 1895, dia de Natal, Raul põe fim em sua vida com um tiro no coração.

Suas obras são:

- Uma tragédia no Amazonas, novela (1880);
- As jóias da coroa, novela (1882);
- Canções sem metro, poemas em prosa (1883);
- O Ateneu, romance (1888).

A obra completa de Raul Pompéia está reunida em Obras, org. de Afrânio Coutinho, 10 vols. (1981-1984).

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