José de Alencar

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José de Alencar nasceu em 1° de maio de 1829, em Mecejana, CE, e faleceu dia 12 de dezembro de 1877, no Rio de Janeiro, RJ.
Era filho de José Martiniano de Alencar e Ana Josefina de Alencar. Desde a infância José apreciava a leitura, a vida sertaneja e a natureza, sob a influência do sentimento nativista que o pai revolucionário lhe passava.

Em companhia dos pais, viajou do Ceará à Bahia, entre os anos de 1837-38. Seguiram para o Rio de Janeiro e nessa freqüentou o Colégio de Instrução Elementar.
Foi para São Paulo em 1844, onde cursou Direito. Voltou para o Rio de Janeiro, período em que exerceu sua profissão e colaborou no Correio Mercantil, além de escrever para o Jornal do Comércio.

Foi eleito Deputado Federal pelo Ceará e Ministro da Justiça, porém não conseguiu ser Senador, sua maior ambição.
Por não alcançar seu objetivo, abandonou a política e dedicou-se somente à literatura.

Em 1856, publicou Cartas sobre a Confederação dos Tamoios, nesse mesmo ano lançou seu primeiro romance, Cinco Minutos.
Publicou, em forma de folhetins, O Guarani, no ano de 1857; essa obra lhe rendeu popularidade.

Escreveu romances indianistas, urbanos, regionais, históricos, obras teatrais, poesias, crônicas, romances-poemas de natureza lendária e escritos políticos.

José de Alencar explorou em suas obras o movimento indianista.
Em 1866, Machado de Assis elogiou fervorosamente a obra Iracema, de forma que o autor sentiu-se enobrecido.

A admiração de Machado de Assis por José de Alencar era tanta que escolheu-o como patrono de sua Cadeira na Academia Brasileira de Letras.

José de Alencar se preocupou em retratar sua terra e seu povo de tal forma que muitas obras suas relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados por ele, com o objetivo de dar a feição do Brasil aos seus textos.

Foi o escritor que facilitou a nacionalização da literatura no Brasil e consolidou o romance brasileiro.

No ano de 1876, Alencar vendeu tudo o que tinha e viajou para a Europa com Georgina e seus filhos, buscando tratamento para sua tuberculose.

Em 1877, Alencar morreu no Rio de janeiro, vítima da tuberculose.

Suas principais obras são:

I Romances urbanos:
- Cinco minutos (1857);
- A viuvinha (1860);
- Lucíola (1862);
- Diva (1864);
- A pata da gazela (1870);
- Sonhos d’ouro (1872);
- Senhora (1875);
- Encarnação (1893, póstumo).

II Romances históricos e/ou indianistas:
- O Guarani (1857);
- Iracema (1865);
- As minas de prata (1865);
- Alfarrábios (1873);
- Ubirajara (1874);
- Guerra dos mascates (1873).

III Romances regionalistas:
- O gaúcho (1870);
- O tronco do ipê (1871);
- Til (1872);
- O sertanejo (1875).

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