No Brasil não é difícil se achar um caso de menor infrator. Tanto no âmbito da violência como das drogas – ainda que, na maioria das vezes, uma coisa esteja ligada a outra. Impor mais regras ou diminuir a maioridade penal é muito mais fácil do que oferecer cursos dentro das “prisões”, outra medida para que o índice de “projetos de bandidos” diminuísse seria o planejamento familiar e porque não citar colégios públicos integrais.
Acolher os jovens infratores é a medida mais confortável para todos (ou quase todos), tanto para a polícia quanto para a vítima. Mas, e para o jovem apreendido? Isso precisa ser bom para ele também, pois de que adiantaria deter um jovem senão for para o bem dele? Se nesse ambiente não houver palestras, cursos, aulas, ele sairá pior do que entrou, e revoltado.
Até os quatorze anos de idade são crianças e não podem ser julgadas por seus atos, tem que se pensar nos motivos que levaram essa criança a cometer tal delito. Essa detenção precisa ser menor do que a dos presos maiores de idade sim, até porque a ideia é de que seja uma escola interna associada a uma clinica de auto-ajuda. Afinal, a personalidade destes ainda não está totalmente lapidada.
Se as autoridades preocupassem-se com quem nasce, as cidades com certeza não estariam abarrotadas de pessoas tendo filhos a todo momento sem nenhuma consciência. Colocar assistentes sociais para recolher menores infratores é muito mais fácil do que tirar os pais destes, da vida das drogas e/ou crime. Convenhamos que, o ditado, Filho de peixinho, peixinho é, até que faz sentido.
É claro que a partir de 16 anos não deve existir mais a “apreensão” e sim prisão o que não ajuda em nada, só torna a pessoa ainda mais violenta. Mas 16 anos é idade suficiente para o individuo ser considerado um adulto e responder sim pelos seus atos.
Em suma destaca-se a importância da criação de prisões que tenham auto-ajuda aos presos, aos menores infratores, que ainda estão lapidando sua personalidade. Não prende-los é o mesmo que dizer que eles estão no caminho certo, é preciso sim apreende-los e lapidá-los. Só trancá-los não adianta, é preciso uma educação associada a conselhos.
Comentários do corretor
Você propôs ótimas e muitas soluções. Porém,não soube persuadir o leitor acerca de seu ponto de vista. Você demonstrou que conhece bem sobre o tema(assunto),mas poderia ter buscado utilizar características importantes de um texto dissertativo,sendo: uso de criticiade,persuasão(convencimento) do leitor,uso de dados históricos, irônias, predominância da 3° pessoa do plural,entre outros.
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.0 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.0 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
| NOTA FINAL: | 6.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |