Insatisfação nada construtiva - Banco de redações

Inoperante. É o que define a população brasileira, aptos a reclamarem e nada dispostos a solucionarem.  Há em exesso notícias sobre corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes e as insatisfações são enormes. Mas agem como se não fossem responsáveis pelo político exercer seu posto,  esquecem de que o voto é liberal. É notória a falta da tal “vista grossa” da população perante os feitos políticos.

Os eleitores derrotados, remoem, talvez, seu esforço débil em favor de seus escolhidos [ponto final] Um governo competente faz muita diferença, mas isso quem decide é o povo, democraticamente. Mas, facilmente vê-se em grandes filas, inúmeras pessoas ultrapassando umas as outras. Recebendo trocos a mais e ficando quietas. Subornando policiais e autoridades.  E para uma sociedade como esta, nada como representantes a altura.

Tendo em vista que a impunidade, ainda vigente no país, é devastadora, ainda assim não é a principal causadora para a contínua corrupção no Brasil. Em estudo divulgado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), foi revelado que entre 1988 e 2007, isto é, um período de dezoito anos, nenhum agente político foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal.  Isso deve-se ao famoso “jeitinho brasileiro”,  que nem de longe é usado apenas pelas autoridades.

Cobra-se exacerbadamente  de técnicos de futebol, vê-se uma torcida e cuidado com cada resultado e eficácia dos jogadores. Mas em se tratando de política, o brasileiro reclama [vírgula] mas logo senta e espera. Não dá para se obter resultados sem uma rígida vistoria do cidadão. Aquele que nada faz, não está somente prejudicando, como coloborando para que o país continue sempre na pior.

O tal “jeitinho brasileiro” está devidamente relacionado ao improviso para o benefício próprio. Não se pode exigir demais de uma sociedade que em seu cotidiano não se mostra ética e democrática, julga sem conhecer e reclama sem agir. A grande roubalheira em si, não ocorre somente nos grandes governos, está presente em toda esquina. Como se o país inteiro estivesse empenhado em fazer a democracia ficar cada vez mais desvalorizada.