Vivemos numa cleptocracia tropical - Banco de redações

      Subornos, propinas, nepotismo, lavagem de dinheiro, mensalão... escândalos atrás de escândalos retraram a realidade brasileira. Ao contrário do “herói” inglês Robin Hood, o qual roubava dos ricos para doar aos pobres, no Brasil, os políticos roubam dos pobres para se tornarem ricos.

         Por mais um ano consecutivo[vírgula]  o País teve um mau desempenho no Relatório do Índice de Percepção da Corrupção, ocupando o 75º lugar, ficando atrás de países como o Chile e o Paraguai. Vale salientar que a corrupção é um mal que acomete o país desde suas origens e funciona como um gargalo em seu desenvolvimento, sendo caracterizada principalmente por desvios de verbas dos cofres públicos para o bolso dos corruptos.

         Pode parecer paradoxal que um dos maiores problemas do tráfico e [de] influências seja a impunidade, já que a Constituição vigente impõe severas punições como a cassação de mandatos, pesadas multas, prisões [vírgula] entre outros. No entanto, a lei só está no papel, na prática vemos que falta fiscalização, os praticantes dessa prática saem muitas vezes impunes e o caso é “abafado”.

         A melhor forma de combatê-la é a prevenção. Um passo importante,[sem vírgula] foi a criação do projeto de lei Ficha Limpa por meio a sociedade civil, este em por finalidade impedir a candidatura de pessoas com problemas no passado. Mas é importante também que a população faça sua parte também, pesquisando e conhecendo a vida dos candidatos antes de levá-los ao poder.

         Erradicar a corrupção é importante para que o País se desenvolva e proporcione uma melhor qualidade de vida aos seus habitantes. Para tanto, precisa-se de uma política baseada na transparência, onde seja possível o monitoramentos dos gastos; que o Governo Federal proíba a nomeação dos chamados “cargos de confiança”, que a lei seja posta em prática quanto à punição dos infratores, e sobretudo que a população use seu voto com sabedoria para eleger pessoas éticas e com responsabilidade.Pois, como disse José Warley: “País ideal é aquele cujo nacional consulta no dicionário a palavra corrupção.