Reformulando a Reforma. - Banco de redações

Sancionada em Julho de 2017, (Sem vírgua) pelo Presidente Michel Temer, a reforma trabalhista altera trechos da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) criada em 1943 no Governo de Getúlio Vargas. Segundo Temer, a antiga CLT dificulta a geração de empregos, transformando-se como em uma barreira para recuperação econômica. A reforma tráz traz a proposta de modernização das Leis Trabalhistas, porém especialistas apontam que o projeto não é nada moderno, trazendo consigo desproteção e redução de direitos adquiridos pelos trabalhadores nas últimas décadas.

A justificativa do Governo a população na qual a CLT está ultrapassada, (Sem vírgula) é desprovida de razão, pois 85% do texto foi alterado ou atualizado desde sua criação. O Ex-Presidente da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (ANAMARA) (Vírgula) Guilherme Siqueira, aponta que a atual reforma é um retrocesso para sociedade, devido alterações como a Livre Negociação entre patrão e empregado A, sobre o contrato de trabalho. Esses acordos serão feitos sob ameaças que comprometem sua existência digna (Quais? Justifique essa ideia no desenvolvimento), assim os trabalhadores irão abrir mão de direitos para não perder o emprego, atendendo as necessidades dos empresários e seus benefícios.

A nova legislação legaliza a terceirização para as principais atividades das empresas, a tendência é que estás estas passem a contratar terceirizados e autônomos de forma abusiva e irrestrita, visando diminuir custos. Dados (Apresente a fonte) apontam que funcionários terceirizados ganham em média 30% a menos, diminuem postos de trabalho, fragilizando ainda mais a distribuição de renda salarial e aprofundando a desigualdade social no Brasil. A Terceirização também é vista como válvula de escape aos empresários, (Sem vírgula) para se esquivar de responsabilidades trabalhistas, abrindo caminho para contratação de empresas prestadoras de serviço, principalmente nos setores de construção civil e vestiário. Estás exploram os trabalhadores, expondo-os a ambientes insalúbres, jornadas abusivas em regime quase escravo de labor, a terceirização agrava este problema.

Em 1998 o então Presidente Fernando Henrique, (Vírgula) fez uma mini-reforma com aspectos semelhantes a atual, determinando contrato temporário e jornada parcial. Foi inobservado sinais de melhoras econômicas e de geração de empregos com a ação do governo de FHC. A Terceirização ao invés de resultar em melhoras (Vírgula) deve diminuir o consumo interno. Para reverter o cenário de crise e dar continuidade aos direitos dos trabalhadores, deve-se instituir mudanças (Quais?) que respeitem e ofereçam proteção social ao empregados, sendo discutida de forma ampla e participativa de toda sociedade. Investimentos em setores bases como educação, infraestrutura e tecnologia, aliado a uma reforma tributária em favor dos empresários, é uma forma mais eficaz de contornar a crise econômica.