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Desde o estabelecimento das Nações Unidas, em 1945, após os horrores da Segunda Guerra Mundial, promover e encorajar o respeito aos direitos humanos para todos, (Sem vírgula) tem sido o principal objetivo da organização. Todavia, a imagem do jovem sírio Aylan Kurdi na praia turca -símbolo da atual crise migratória enfrentada-, reflete uma conjuntura na qual a aplicabilidade dos direitos básicos ao ser humano não é real, mas sim, (Sem vírgula) negligenciada. Nesse contexto, faz-se necessário analisar os principais desafios encarados pelos refugiados do século XXI, seja no país de origem, seja no processo de instalação em novas nações. (Ótima introdução)

Em uma primeira abordagem, devem ser considerados os fatores motivadores do movimento migratório e seus efeitos sobre o indivíduo. Mesmo diante da falta de asilo encontrado em países europeus e outros próximos que já se encontram sobrecarregados, (Sem vírgula) como a Turquia, o Paquistão e o Líbano, permanece crescente o fluxo migratório para estes locais. Em grande parte, essa intensificação é devida às crises políticas, guerras civis e perseguições religiosas que submetem a população nativa de países (Vírgula) como a Somália e a Síria, a um regime opressivo que retira importantes direitos e fere a dignidade humana. Dessa forma, desassistidos socialmente, milhões de cidadãos apelam à diferentes formas para encontrar abrigo seguro e sobreviver diante das diversas intempéries que surgem, sendo urgente, portanto, medidas que visem assegurar o mínimo de saúde, educação e liberdade à este grupo. (Ótimo desenvolvimento de argumentos)

Em uma análise mais aprofundada, torna-se fundamental avaliar os desafios enfrentados pelos expatriados na procura por abrigo. Na busca por melhores condições de vida, muitos refugiados atravessam o Mediterrâneo em embarcações precárias e lotadas que colocam em risco a sobrevivência dos ocupantes, visando a possibilidade de chegada em países que ofereçam uma nova realidade a eles. Contudo, tal objetivo poucas vezes é alcançado, uma vez que as dificuldades são intensificadas após a chegada em novas nações, tendo em vista as prisões e deportações realizadas para com os expatriados e a hostilidade da população local, acarretando em casos de intolerância e violência explícita. Sendo assim, é de suma importância modificar esse cenário.

Evidencia-se, portanto, que a crise humanitária dos refugiados do século XXI urge de medidas que visem solucioná-la. A fim de atenuar o problema, a ONU (Organização das Nações Unidas), com o apoio de ONG’s, deve auxiliar a população ainda presente em países em conflitos, dando o suporte necessário a esta, como a alimentação e o abrigo. Além disso, com o auxílio de demais organizações e apoio Estatais, métodos de travessia seguros devem ser implementados, visando garantir a segurança dos refugiados. Ainda, a promoção de programas nos países de destino que busquem inserir o migrante na nova comunidade, como em empregos, escolas e no meio cultural são de extrema importância para, enfim, tornar real o objetivo das Nações Unidas.