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É cada vez mais recorrente a prática de migração no globo. Tal deslocamento se deve, na maioria das vezes, pelas perseguições religiosas, desastres naturais ou guerras civis. Não obstante, muitas vezes, esses refugiados se submetem a situações subalternas ao chegar ao novo país, pelas limitações que, frequentemente, esse impõe. Dessa forma, depreende-se que deve haver melhores investimentos para um acolhimento digno aos refugiados para que, assim, possam integrar a força de trabalho do país.

Em primeiro lugar, os refugiados se deparam com uma série de barreiras que dificultam seus deslocamentos decorrentes, muitas vezes, pela falta de investimento do país destino. Dentre essas dificuldades, destacam-se os contrastes culturais- os imigrantes que chegam ao novo país possuem costumes e ideologias diferentes e, às vezes, não muito aceitas pela população local, ocasionando, consequentemente, uma segregação e exclusão dos novos habitantes-. Outrossim, a busca por emprego acaba sendo outra barreira que eles devem enfrentar, já que é muito disputado pelos nativos, assim como também devido as exigências de aprender idiomas do próprio país. Sendo assim, o abandono do país no acolhimento dessas pessoas impede que elas contribuam para o crescimento da região.

Em segundo lugar, com a integração e acolhimento do país destino para com os imigrantes, será possível uma significativa contribuição na força de trabalho do país. Estudos recentes, divulgados pelo site “O Globo”, revelam que a cada 100 sírios que migram para a Alemanha, 21 possuem curso superior completo, revelando, portanto, a possibilidade de eles contribuírem no mercado de trabalho e, assim, gerar crescimento econômico ao país. Dessa maneira, assim como o imigrante pode receber auxílio para sua sobrevivência, o país que o acolhe também poderá receber contribuições para seu desenvolvimento. (Discussão limitada)

Destarte, é necessário que os refugiados recebam todo um suporte necessário para sua sobrevivência e, dessa forma, ao invés de trazer prejuízos ao país, trará possibilidades de contribuir para seu desenvolvimento. Para tal, é preciso que o Estado do país acolhedor desenvolva uma série de investimentos para permitir melhores condições de vida aos refugiados, tais como habitação, emprego, serviços de saúde e educação. Além disso, as instituições de ensino devem instruir seus alunos a respeitar e tolerar pessoas de países diferentes, para que, assim, a xenofobia não se perpetue (De que maneira?). Assim, já dizia o autor Gilberto Freyre: “Sem um fim social, o saber será o maior das futilidades”.