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O livro ''Vidas Secas'', do romancista Graciliano Ramos, narra a história de uma família que imigra devido as más condições de vida, sempre com a expectativa de encontrar um local no qual o futuro não seja incerto. É inegável que na era contemporânea ocorre um surto de refugiados, seja pelas guerras e ocorrência de violências, seja pelas tragédias de cunho humanitários e violação de direitos essenciais a sobrevivência, suscitando nesse contingente populacional a ocorrência tanto da xenofobia nos países rotulados de ''acolhedores'', quanto a condições degradantes de transporte até o tão almejado local de primeiro mundo.

Em primeiro lugar, a onda de imigrantes procuram países industrializados como Alemanha, Suécia e Holanda para estabelecer uma nova vida. É notório que nem sempre os países desenvolvidos acolhem os refugiados ou imigrantes, tendo um certo preconceito contra esse contingente populacional, ou seja, a visão é que os refugiados que (Vírgula) em sua maioria (Vírgula) não possuem ensino superior vão roubar os trabalhados disponíveis da população residente ou são ladrões e criminosos, já que vem de uma sociedade em que esse ato é frequente, deixando uma brecha para a ocorrência da xenofobia disseminada por residentes, termo esse que designa aversões a estrangeiros.

Consequentemente, o escritor brasileiro Augusto dos Anjos, em seu poema ''Versos Íntimos'', afirma que ''a mão que afaga é a mesma que apedreja'', isto é, o Brasil sendo um país de destino de sírios e latinos americanos, como os bolivianos e paraguaios, acabam por acolher esses indivíduos, porém, também geram nestes o apedrejamento, pois esses povos são sujeitos à condições de trabalho análogas a escravidão. Logo, apesar da xenofobia, meios de transporte inseguros e sem proteção, dificuldades com a língua e as diferenças culturais, os refugiados ainda tem que enfrentar uma população residente nociva com a sua estadia, fazendo com que a jornada por condições dignas de vida não chegue ao fim.

 Essa é, portanto, uma situação que os refugiados não podem mais sustentar. Cabe ao Governo, por meio de Emendas Constitucionais, assegurar que os refugiados  (Vírgula) que tem como destino o país (Vírgula) tenham condições dignas de sobrevivência. É dever das Organizações Não Governamentais e os seus voluntários, (Sem vírgula) fiscalizarem países em que existem xenofobia e, posteriormente, denunciar essa prática a órgãos internacionais. Por fim, a mídia e seus veículos de disseminação em massa, como o rádio, televisão e internet, devem criar propagandas com o objetivo acolhedor, suscitando na população residente o afeto e a receptividade com esses refugiados. Assim, a realidade não vai imitar a ficção e várias famílias (Vírgula) como as descritas por Graciliano Ramos (Vírgula)  estariam felizes e domiciliadas.