Da erradicação ao retorno: o que deu errado? - Banco de redações

Ao analisar o tema referente às falhas no combate ao mosquito Aedes [vírgula] ver-se que o mesmo [vê-se que ele] não é um problema atual. No século XX, o mosquito já tinha se tornado um problema com proporções consideráveis, trazendo os primeiros casos de febre amarela no Brasil. Sendo assim, diversas pesquisas foram desenvolvidas ao longo do tempo, adotando métodos tradicionais, além de novas estratégias de controle.

Segundo alguns historiadores, o mosquito transmissor da dengue e de outras doenças [vírgula como, [sem vírgula zika e chikungunya, foi introduzido no Brasil durante a era colonial, no período das Grandes Navegações, por meio de navios que traficavam escravos. Desde então, o inseto vem se adaptando ao ambiente, fato que facilitou sua reprodução e disseminação no continente.

Mediante aos [os] crescentes casos envolvendo o pequeno mosquito, diversas medidas foram propostas e estabelecidas, entre as quais destaca-se uma campanha de saúde realizada em 1950 [vírgula que levou a [à] erradicação do inseto em 1955. Entretanto, devido ao relaxamento das medidas adotadas e a acomodação da população, o vetor foi reintroduzido no país.

Dessa forma, a Organização Mundial da Saúde tem orientado os países que possuem o mosquito a reverem as ações utilizadas no combate, comprovando a necessidade por providências mais eficientes, uma vez que as técnicas de prevenções mais clássicas se mostraram ineficazes na erradicação do inseto.

Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Immanuel Kant, " o ser humano é aquilo que a educação faz dele." Dessa maneira, o Ministério da Educação poderia, juntamente com os meios de comunicação, promover propagandas que incentivem o protagonismo popular e informem sobre os riscos deixar água parada. Além disso, o governo poderia aumentar o número de agente de saúde com o intuito de realizar inspeções na cidade, assim como fiscalizar regularmente as casas com maiores índices de foco. Por fim, a Receita Federal deve investir uma parcela maior dos impostos arrecadados no desenvolvimento de vacinas, bem como no aprimoramento de mosquitos geneticamente modificados a fim de comprometer seu ciclo reprodutivo.